terça-feira, 30 de novembro de 2010

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

É tão facil mudarmos o rumo da nossa vida com pequenas atitudes. É tao facil destruir tudo, em minutos ou até quem sabe segundos.
É duro ter a noção de que a instabilidade reina sempre, é tudo tão tempestivo e imprevisivel.
As nossas proprias emoções oscilam como pendulos. Será que nos proprios somos pendulos?
Talvez sejamos pendulos estragados. Ou talvez experiencias mal sucedidas de mundos harmoniosos e perfeitos.
Creio mais que somos marionetes de alguém que precisa de diversão, alguem malefico que gosta de manipular movimentos, sentimentos e emoções.
Vivemos em prisões morais, estamos sempre a ser manipulados por esta prisão a que chamamos sociedade. Que nos impoem regras e normas. Que faz com que perdamos a identidade, que nos quer impor que sejamos todos iguais, todos cidadaos do bem, nao do nosso bem mas de um bem moralmente imposto.
Se não cumprirmos estas regras, somos rotulados.
Toda a gente faz merda, mas nem todos a assumem, com medo das penas.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

, desintoxicação

Na minha imaginação tu estás a minha espera e a espera daquele beijo quente que nos reacende.
Que pensamento inútil e descabido! já nao pertences as minhas mãos. As tuas mãos ditaram a minha sentença, com elas pintas-te a minha realidade num tom escuro e mórbido.
Árvores voam, pontes caem, predios desabam, rios transbordam. Que tempestade se instalou dentro deste cadáver.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

-.-

Definitivamente bastes-te com a cabeça em qualquer sitio!
Acho que já não te conheco, ja nao estás moldado a mim, nem lá perto sequer. és não mais que um ser estranho agora, já não me fazes conseguir contrair este musculo que tenho no peito.
Contudo, queres ir tomar um café?

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

´

Ela sabe tão bem fugir dela e sabe faze-lo melhor que ninguem. Ela é a presa transformada em predador.
Olhos de lince, garra de leão e um gelado coração.
Queres jogar um jogo? Ela ensina-te o jogo do quebra corações.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Panda,

Não dá para perceber esta merda. Será que existe ainda algum sentimento ou terá sido tudo uma vaga amostra daquilo que realmente poderia ter sido. Poderá voltar algum dia a ser o nosso destino? Quero tudo de ti, até mesmo os teus ossos, os teus fluídos, a tua frieza , a tua pureza, tudo.

domingo, 26 de setembro de 2010

O que fomos nós?

O que somos nós sem memorias, o que somos nós desprendidos delas? Elas fazem parte de um bem-estar momentaneo, que aparece subitamente quando pensamos no que foi. É a unica certeza, é o que fui, o que vivi, o que trago em mim, o que é e não é meu, mas que de qualquer maneira trago comigo sempre e para toda a parte.
Esteja onde estiver a minha alma continua com a merda dos flashbacks, das associações estupidas de qualquer coisa parecida com antes. Sinto a falta de sentir o que sentia, e sinto o medo de poder nao o voltar a sentir, sera legitimo esperar algo do amor? Será que posso pedir a um ser transcendente que me mande de volta para um passado feliz? Merda, sei bem que não, mas porque não fantasiar se a unica coisa que nos pertence é a imaginaçao?
E eu, presa ao passado, lembro e relembro, aquele sexo. Sexo puramente fisico? Não era muito mais forte a penetração das nossas almas que.
Mas sim, também fisico, era o nosso instinto carnal, era aquela ansia de sentir os corpos colados e suados, a gritar silenciosamente um pelo outro, asunhas nas costas, os suspiros profundos, e por fim o orgasmo a chegar. Que sensação boa que era sentir o prazer a explodir, o corpo a contorcer.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Apatia

Vou quebrar mil e uma promessas. Apetece-me ser imprudente, puro capricho.
Vou sentir a adrenalina aliada ao perigo, so para quebrar as promessas que fizemos, e que desde o inicio nunca cumpris-te e as quais eu sempre me mantive fiel a. Vou ser eu a batoteira agora, vou lançar-me á descoberta de algo que me faça alucinar e ouvir a tua voz irritada mas nao menos suave no meu inconsciente. A adverter-me, e a condenar todos as minhas atitudes. Vou ser irresponsavel, inconsciente, porque me apetece quebrar tudo o que resta, vou destruir tudo o que ainda manipulas na minha vida, vou deixar de ser sensata e previsivel.
Sei que nunca mais vou encontrar vestigios de nós, e muito menos ter um deja vu do que foi nosso. Só recordação vagas mas contrariamente até muito nítidas e que me assombram, ainda.

Aquele vazio no peito volta a inundar-me. E doi, doi, doi.
é penoso o estado doentio a que cheguei.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Família Refugio

Dói tanto saber que nem sempre correspondo da melhor maneira. A vocês, pessoas que me suportam, hoje e desde sempre.
Não vos chamo apenas amigos, somos uma família. . Não são para mim desconhecidos agradáveis, mas irmãos multifacetados.
São imprevisíveis em quase tudo, menos no simples facto de eu saber onde estão nas horas do meu sofrimento.
Desculpem aquele meu mal humor, a minha frieza, a minha resistência. Eu sei que nem sempre sou uma pessoa linear, mas se assim não fosse que importância teria eu para vocês?
É a complexidade que faz de nós pessoas fortes e com destreza.
Companheiros de luta. É por vocês que o meu coração se enche de vontade de bater desalmadamente.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

AMOR?

O andar parou, o nariz cheirou, a mão tocou e gelou.
Na ânsia de algo? Claro que sim.
Ele parou, para sentir, e ela sentiu que ele parou. Ambos pararam e sentiram, ambos se sentaram para deixar fruir o sentimento que ambos ambicionavam sentir.
Sentados e parados, para tentar traduzir em palavras o que é intraduzível.
Limitaram-se, então, a sentir tudo e de todas as formas.
O que seria a vida deles, um sem o outro?
Mesmo parados e sentados, conseguiram sentir o que os une.
E finalmente as mãos, já então entrelaçadas, consumaram, por fim, o amor calado que escondem.
Escondido, porque é só e apenas deles. Porque é somente e exclusivamente para eles.
E as palavras continuavam sem sair, porque amar, é só e apenas, SENTIR.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

quarta-feira, 28 de julho de 2010

terça-feira, 27 de julho de 2010

segunda-feira, 26 de julho de 2010

claro, que sim

Era tão melhor se as pessoas viessem etiquetadas. Para quebrar um pouco o misterio, do acto de conhecer´. Se as qualidades de uma pessoa viessem já devidamente identificadas como as camisolas, era muito mais dificil errarmos.
Era bom que fosse do tipo: 35% de algodão, 65% Polyester, mas adaptado as pessoas, 40% de estupidez, 20% de mau-humor, acho que seria uma boa inovação, que ajudaria a saude de certos corações com tendências, e desculpem a expressão, para merda.

sábado, 24 de julho de 2010

Quem perde mais?

Ela quis te-lo, mas ele ignorou. Ela quis ama-lo e ele nao deixou. Ela quis agarra-lo, mas ele fugiu. Ela quis, e quis, mas ele sempre se escondeu.
Ela sabia que ele queria, mas ele contrariava. Ela pensou em desistir, e ele calou-se. Ela desistiu, e ele deixou.
Agora ele pensa em ama-la, e ela? Ela perdeu. E perdeu porque deixou.
Ela perde, mas ganha sempre .

quarta-feira, 21 de julho de 2010

, mais uma vez

, mais um dia, vou ter que meter o despertador para as 9,30 da manhã, 9,30 é uma boa hora para acordar, para quem quer fazer algo da vida.
O despertador vai tocar, e eu vou acordar, ainda atordoada, mas custosamente me vou levantar. Vou tirar o meu corpo da cama, vou arrasta-lo até a casa de banho, e sim, vou descalça, adoro sentir o chão gelado. Chego a casa de banho, e entro no chuveiro, é boa a sensação de nos livrarmos da roupa , como e a de tentar despirmo-nos de maus pensamentos matinais, continuando, chuveiro, uso aquela champoo que a mae faz questao que seja de camomila, e passado uns 20 minutos, de lavar o corpo e a alma, decido sair do chuveiro. Saio diferente, ja desperta e energica. Vou até ao quarto, a pingar o chão todo, como alias é habito, inicio uma busca as gavetas, depois de passar mil e um cremes hidratantes, e depois de muito tempo encontro algo que me agrada, a roupa de estimação, que está naquela gaveta especial. Visto-me, vou até a cozinha, comer uma pêra, ou uma maça, ainda descalça, e como, sem muita vontade.
E volto ao quarto, para ver se tenho tudo, chaves, dinheiro, tabaco. Depois de ver e rever mil e uma coisa, e meter aquele perfume roubado á mãe, lá saio de casa.
Saio, acendo um cigarro, e lá vou eu a pensar na vida, e a perguntar-me. ' estas de ferias, nao tens nada para fazer, para que acordar as nove e meia?'
e lá no meio da complexidade do meu psiquismo, alguma parte, que ainda é sã, me lembra o motivo do meu acordar. ' Tenho que ir comprar uma borracha', uma borracha? acordar as 9.30 para comprar uma borracha? já vi gente a ser chamada de maluca, por bem, menos.
Enfim, depois a parte sã, voltou a intervir no meu monologo interior, e tentou mostrar-me a importancia daquela borracha.


Há muito coisa por qual, movemos mundos e fundos para concretizar, e outras que por mais importantes que possam ser, só devem ser apagadas.
Meu Deus, que borracha tão cara, talvez sejam preciso duas, para apagar tudo da alma.

sábado, 17 de julho de 2010

Pessoa Errada

Pensando bem. Em tudo o que nos vemos , e vivenciamos. E ouvimos e pensamos Não existe uma pessoa certa pra nós. Existe uma pessoa que se nos parármos para pensar, é , na verdade, a pessoa errada.
Porque a pessoa certa, faz tudo certinho: Chega na hora certa, Fala as coisas certas, Faz as coisas certas,
Mas nem sempre precisamos das coisas certas. Aí está na hora de procurar a pessoa errada. A pessoa errada faz -te perder a cabeça Fazer loucuras, perder a hora, morrer de amor.
A pessoa errada pode ficar um dia sem te procurar, que é para no momento do reencontro, a entrega ser muito mais verdadeira.
A pessoa errada, é na verdade, aquilo que nos chamamos de pessoa certa. Essa pessoa vai te fazer chorar, mas uma hora depois vai estar a enxugar as tuas lágrimas.
Essa pessoa vai tirar o teu sono, mas vai te dar em troca uma noite de amor inesquecível.
Essa pessoa talvez te magoe, para depois te encher de mimos, e pedir-te perdão. Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao teu lado, mas vai estar 100% da vida dela a tua espera. Vai estar o tempo todo a pensar em ti .
A pessoa errada tem que aparecer a toda a gente. Porque a vida não é certa, nada aqui é certo. O que é certo mesmo, é que temos que viver cada momento, cada segundo:
Amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo, querendo,conseguindo.
E só assim, é possível chegar àquele momento do dia, em que poderemos dizer: " Deu tudo certo"


"Não temas desistir do bom para encontrar o melhor."

quinta-feira, 15 de julho de 2010

vv

Quantas vezes não ficam coisas por dizer? São elas, muitas vezes, a causa do recalcamento.


Não deixes nada por dizer, por mais duro que seja, liberta-te. É meio caminho andado para que a vida ganhe de novo cor.


Impulsividade, sim, por vezes nem é má de todo. Mostra o teu lado obscuro, que assim as tuas qualidades ganharam um novo valor, uma nova importância.


Mostra a tua pior faceta, há defeitos em ti que são indispensaveis. Revolta-te, mostra ao mundo que estas aqui, estas vivo e activo.

Emociona-te, chora desalmadamente, ri histericamente.


VIVE!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Objectividade?

Perco a noção, enquanto idealizo cada passo que irei dar, e de tanto pensar, e planear , a vida passa, o tempo passa, e as oportunidades escapam por entre os dedos. Tudo é efemero, mas é bom enquanto dura
É bom confrontarmo-nos com situações complicadas, mas é ainda melhor ter a consciencia que conseguimos resolve-las.
Apercebi-me que somos 'acontecimentos contrários', que portanto a nossa 'intersecção' é nula, e que por mais voltas que dê, nunca o deixaremos de ser.
Preferia ser uma função exponencial, e tu uma logaritmica, porque por mais que fossemos o inverso um do outro, talvez houvesse hipótese de passares para a forma x=a^y, talvez.
Mas não somos, continuamos a ser acontecimentos contrários.
Infelizmente somos, e é irreversivel, tal como o tempo em que nos deixamos escapar um do outro.
E agora só as recordações nos fazem lembrar que ja fomos 'acontecimentos condiconados.'

segunda-feira, 12 de julho de 2010

(Re)começar

Nem sempre (Re)começar de novo,ou melhor o impulso, surge de um vontade súbita ou de uma vontade grandiosa, mas sim de consequências.
Provavelmente muitos irão discordar, mas para mim, so se consegue (re)começar de novo quando se perde tudo, quando se perde tudo e na totalidade.
Aí sim, quando a frustração de sentirmos que nao temos nada nos invade, vem a ansia de querermos tudo e de todas as maneira. Daí nao ser um recomeçar, por mais corajoso que seja pois implica sempre o reviver de cicatrizes passadas, que doem como ferida embedecida em abssinto. Por isso vou tirar todos os (Re) e vou começar, para que toda essa dor se dissipe.

Por isso, quero que a ideia de recomeçar me saia da cabeça, e sim começar, começar de novo. Já sinto o impulso dentro de mim, e está a crescer a cada segundo e a cada indiferença tua.
Acabei de elevar a minha vontade.

sábado, 10 de julho de 2010

prometi, para que?

, prometi, que não, que nunca mais ia perder.
Estou farta de jogar na roleta e não acertar uma única vez. Desta vez apostei o coração, e acertei, de tal forma que em vez de me reconsertar, me matou ainda mais, ganhei tanto que de tanto ganhar me perdi.
E agora, entre cigarros e palavras dispersas, só uma certeza profunda e súbtil: que o amor destroí tanto.
Reconheço, sim que sou auto-destrutiva, adoro sentir a suplica de cada hormona do meu corpo a implorar pelo teu regresso, não presencial, mas junto ás coisas que trago no peito, e que são tuas.
Se não voltares, ao menos rouba-me, faz-me perder o chão, põe-me de tal forma atordoada de tristeza, para que eu chegue bem lá ao fundo. Pode ser que o teu coração desperte, e me faça amar o ciclo vicioso da minha perda constante.
Ama-me com ódio de tal forma que a dissonância dos nossos sentimentos, nos façam ganhar. Nao ganharmo-nos um ao outro, mas que cada um, separadamente ganhe vida própria.

,

Nao quero conclusões, nem finais felizes, nao quero que haja um ponto final, quero sim, e mais que nunca que me ofereças, sim que me ofereças, um vírgula. Sentirei que não estou tão resumida ao nada, em que a minha existência se transformou. E quero, tao convictamente, conseguir que o livro mude de página, mesmo que para uma folha branca, porque se mudar, espero que escrevas comigo a história dos nossos corpos e da nossa matéria dual.
Sem um final. e se tu quiseres por esse final, pelo menos sabemos que fomos mais do que coisas mortas, pois escrevemos juntos a história, não tão feita para nós, mas para a ânsia dos nossas mãos se entrelaçarem.
Começamos a escrever a história, e tu nao me cedes-te a vírgula, apenas as reticências, nao no seu devido sentido, mas como não um, nem dois, mas três 'pontos finais'.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

, nao

Sim, eu sinto. Por mais que parece estranho, eu consigo sentir. Sinto que o Ego tirou ferias, e eu estou na extremidade das saciedades do meu ID e do meu Superego. Nao sei ser moralmente aceitavel, so sei ser hipermoral, nao sei contrariar os impulsos do meu ID, e cedo sempre a tudo o que ele me impõe. Talvez o problema nao seja tão linear, talvez o meu Ego se tenha cansado de mim, será que volta? Dúvido, mas talvez um dia volte.
Não sei se todas as emoçoes que sinto me vao chegar, nao sei se as sei usar todas.
Espero sim, um dia, trazer mais do que levo.
Espero, quando voltar a ser eu, arrumar todas as recordaçoes .
E ai sim, recomeçar de novo, com todo o meu novo Eu .
Mais cheia de mim, mais cheia de ti,
Contudo no peito levarei algumas saudades, mas elas vão esmorecer, eu seu que vão.
Quando o Ego voltar, e eu deixar de cair, verás o quanto me tornei mais forte.
Prometi, que não iria mais perder, agora mostra o teu jogo, que eu pago para ver.

é agora

É na hora da Dor que o Mundo desaba, e toda a realidade se auto-destrói por completo, deixando-me assim, Melancolicamente singular no meio do oposto do tudo. O choque de se saber o que bem lá no fundo ja se sabia, e da dolorosa percepçcão da ilusao que nos preencheu até entao, e que agora tão cruel e instantaneamente se dissolveu.
É na hora da dor que um aperto no coração me sufoca, e que todo este infinito abalo me põe bebeda de sofrimento, fazendo-me cair e arrastar-me vezes sem conta ate aquela nossa esquina mediocre que me faz lembrar de ti, que me leva a um hospicio interno, neste sujo chão de negras emoções que fazem morrer todas a minhas apocalipticas loucuras e insanidades.
A minha alegria, ficará para sempre naquela esquina. Aqui fica o meu ADEUS, para sempre, espero.