quarta-feira, 18 de maio de 2011

Faca

Tenho saudades daquele toque infernal que provocava aquele abalo doentio em mim. que me fazia suspirar.
Hoje prouro-te mas nao sei por onde começar, procuro cada traço teu, cada melodia vinda dessa tua boa angelical, cada pegada mas não te consigo encontrar em mim. E pergunto: o que foi feito de nós?
Não devia ter enontrado aquela faca, eu sei que nao devia, mas ela parecia vir amenizar toda a tempestade que há muito se instalara. Nao devia ter pegado na faca, não devia ter esfaqueado cruelmente o amor que carregava no peito, mas fi-lo.
Espalhei pela cidade pedaços do amor que matei, cada rua, cada beco, cada ruela. tem vestigios do meu crime. E tudo me faz lembrar o assasinato que cometi, e do que tão deseperadamente fiz em nome da minha sanidade .
Não sou nada sem o que matei, ja nem as lembranças conseguem ser reconfortantes.
Procura-me, em cada rua, em cada beco, em cada ruela. pois sabes onde me enontrar. Estarei onde matei, nao o nosso amor, mas o que restava de mim.