quarta-feira, 18 de maio de 2011

Faca

Tenho saudades daquele toque infernal que provocava aquele abalo doentio em mim. que me fazia suspirar.
Hoje prouro-te mas nao sei por onde começar, procuro cada traço teu, cada melodia vinda dessa tua boa angelical, cada pegada mas não te consigo encontrar em mim. E pergunto: o que foi feito de nós?
Não devia ter enontrado aquela faca, eu sei que nao devia, mas ela parecia vir amenizar toda a tempestade que há muito se instalara. Nao devia ter pegado na faca, não devia ter esfaqueado cruelmente o amor que carregava no peito, mas fi-lo.
Espalhei pela cidade pedaços do amor que matei, cada rua, cada beco, cada ruela. tem vestigios do meu crime. E tudo me faz lembrar o assasinato que cometi, e do que tão deseperadamente fiz em nome da minha sanidade .
Não sou nada sem o que matei, ja nem as lembranças conseguem ser reconfortantes.
Procura-me, em cada rua, em cada beco, em cada ruela. pois sabes onde me enontrar. Estarei onde matei, nao o nosso amor, mas o que restava de mim.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

tudo o que vai, vem.

,e o passado volta, para mandar aquela chapada e provocar aquele tremor no corpo.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

É tão facil mudarmos o rumo da nossa vida com pequenas atitudes. É tao facil destruir tudo, em minutos ou até quem sabe segundos.
É duro ter a noção de que a instabilidade reina sempre, é tudo tão tempestivo e imprevisivel.
As nossas proprias emoções oscilam como pendulos. Será que nos proprios somos pendulos?
Talvez sejamos pendulos estragados. Ou talvez experiencias mal sucedidas de mundos harmoniosos e perfeitos.
Creio mais que somos marionetes de alguém que precisa de diversão, alguem malefico que gosta de manipular movimentos, sentimentos e emoções.
Vivemos em prisões morais, estamos sempre a ser manipulados por esta prisão a que chamamos sociedade. Que nos impoem regras e normas. Que faz com que perdamos a identidade, que nos quer impor que sejamos todos iguais, todos cidadaos do bem, nao do nosso bem mas de um bem moralmente imposto.
Se não cumprirmos estas regras, somos rotulados.
Toda a gente faz merda, mas nem todos a assumem, com medo das penas.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

, desintoxicação

Na minha imaginação tu estás a minha espera e a espera daquele beijo quente que nos reacende.
Que pensamento inútil e descabido! já nao pertences as minhas mãos. As tuas mãos ditaram a minha sentença, com elas pintas-te a minha realidade num tom escuro e mórbido.
Árvores voam, pontes caem, predios desabam, rios transbordam. Que tempestade se instalou dentro deste cadáver.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

-.-

Definitivamente bastes-te com a cabeça em qualquer sitio!
Acho que já não te conheco, ja nao estás moldado a mim, nem lá perto sequer. és não mais que um ser estranho agora, já não me fazes conseguir contrair este musculo que tenho no peito.
Contudo, queres ir tomar um café?