sábado, 10 de julho de 2010

,

Nao quero conclusões, nem finais felizes, nao quero que haja um ponto final, quero sim, e mais que nunca que me ofereças, sim que me ofereças, um vírgula. Sentirei que não estou tão resumida ao nada, em que a minha existência se transformou. E quero, tao convictamente, conseguir que o livro mude de página, mesmo que para uma folha branca, porque se mudar, espero que escrevas comigo a história dos nossos corpos e da nossa matéria dual.
Sem um final. e se tu quiseres por esse final, pelo menos sabemos que fomos mais do que coisas mortas, pois escrevemos juntos a história, não tão feita para nós, mas para a ânsia dos nossas mãos se entrelaçarem.
Começamos a escrever a história, e tu nao me cedes-te a vírgula, apenas as reticências, nao no seu devido sentido, mas como não um, nem dois, mas três 'pontos finais'.

1 comentário: