sábado, 10 de julho de 2010

prometi, para que?

, prometi, que não, que nunca mais ia perder.
Estou farta de jogar na roleta e não acertar uma única vez. Desta vez apostei o coração, e acertei, de tal forma que em vez de me reconsertar, me matou ainda mais, ganhei tanto que de tanto ganhar me perdi.
E agora, entre cigarros e palavras dispersas, só uma certeza profunda e súbtil: que o amor destroí tanto.
Reconheço, sim que sou auto-destrutiva, adoro sentir a suplica de cada hormona do meu corpo a implorar pelo teu regresso, não presencial, mas junto ás coisas que trago no peito, e que são tuas.
Se não voltares, ao menos rouba-me, faz-me perder o chão, põe-me de tal forma atordoada de tristeza, para que eu chegue bem lá ao fundo. Pode ser que o teu coração desperte, e me faça amar o ciclo vicioso da minha perda constante.
Ama-me com ódio de tal forma que a dissonância dos nossos sentimentos, nos façam ganhar. Nao ganharmo-nos um ao outro, mas que cada um, separadamente ganhe vida própria.

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